VEREADOR ALUISIO FALA SOBRE O PROCESSO ELEITORAL

por Patrick Savaris publicado 18/05/2017 09h39, última modificação 17/04/2024 16h14
Para o vereador em dois dos áudios existentes no processo a Coligação impetrante imputou ser a voz de um médico de Constantina e no outro do atual prefeito, na época candidato.

 

Fazendo uso da tribuna da Câmara na última sessão, o vereador Aluisio Valle comentou, entre outros assuntos  sobre o processo eleitoral que tramita no Fórum de Constantina.

Na tribuna da Câmara, em sessão que aconteceu no dia 08 de maio, inicialmente leu matéria que foi editada no Jornal Integração Regional do dia 11 de agosto onde o Juiz e Promotora de Constantina fizeram uma reunião no dia 04 deste mês, no Centro Cultural José Rugeri e ali entre outras coisas, falaram dos cuidados que os candidatos deveriam ter com a questão do sufrágio eleitoral e de possíveis gravações que poderiam ser feitas com celulares e câmaras, e que se a pessoa se identificasse a denuncia seria levada adiante.

Posterior o vereador falou que no processo promovido pela Coligação Constantina Somos Todos Nós existem áudios e vídeos que, segundo a coligação deixam bem claro que houve sufrágio eleitoral em Constantina.

Para o vereador em dois dos áudios existentes no processo  a Coligação impetrante imputou ser a voz de um médico de Constantina e no outro do atual prefeito, na época candidato. Afirmou, na tribuna,  que o médico ao ser inquirido pelo juiz respondeu que tinha conhecimento dos áudios, mas que não conseguia entender nada que tinha nos áudios.

O vereador, na tribuna da Câmara,  leu então alguns trechos do áudio que o índio gravou e que está no processo, que seriam ditos pelo médico quando conversava com o índio.

 

Que são:

 

“....a nossa ideia era dar duzentos pra cada um na hora de ir votar La. Más de repente assim pra ti. Claro, se tu garantisse que toda a tua família entrasse no taxi lá, que é o zatti. Que vai, aí até...podia te dar um pouco a mais ali pra ti.”

 

“...não vamos...assim Ô, contigo tranquilo como nós vínhamos conversando, mas eu posso te dar algo a mais, posso te dar uns quinhentos pra ti, tu que vai ajudar lá, e aí convence quem ta, as mulheres lá conheço todas elas né, tratei todas elas, tiveram nenê, comigo tudo né...vamos ter que...a coisa é certa né... o que tu acha?”

 

“Podia dar uma conversada com eles lá pra fazer essa proposta, de dá uns duzentos cada um lá no taxi. Precisa de repente arrumar algum rancho ali amanhã, alguma coisa, pode conseguir também, antes de quinta prá levar pra eles, e daí a tua parte ele, ele paga pra você.”

 

“ É...se nós liberar, são cestas básicas, umas cinco cestas básicas, um...”

 

“ Não dá pra ser assim, liberar um valor pra gastar no Mercado”.

 

“Se tu conseguir me ajudar lá a tua parte ta aí o, te dou os quinhentos”.

(Liga para o Celso Zatti):  “Celso! É o Vagner Sperotto, tudo bom? Tu ta onde Celso? Tu ta liberado ali ou não?. Não, e que tem o Paulinho da Linha Marcoto, aí da família dos De Paula que ele precisa ir para casa, nos queria ver se tu, tu, levava, ele pediu pra te chamar.

 

“Sim, não, nós conversamos com o Paulinho, tranquilo, sim, sim. Tu leva ele daí Zatti? Tá bom, daí depois eu acerto contigo. Tá bom? Tu pega ele aonde Zatti? Tá aqui no Escritório do Hermeto. Tá bom, tranquilo. Até mais.”